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Raças de Cavalos













Andaluz



O Andaluz é uma das raças mais antigas de cavalos e é provavelmente o mais antigo cavalo de sela. Tendo como um dos seus antepassados o Sorraia, o Andaluz está fortemente ligado ao Lusitano. Esta raça desenvolveu-se na região que abrange a actual Andaluzia em Espanha, e o actual Alentejo em Portugal.O Andaluz foi durante séculos um dos cavalos mais apreciados a nível mundial, sobretudo pelo seu porte e aptidão pelas disciplinas da Haste Cole. Contudo, durante o século XVIII, o Andaluz começou a perder adeptos. Com a crescente popularidade das corridas planas e das caçadas, as escolhas dos cavaleiros recaíam em cavalos mais leves e velozes, tais como o Puro Sangue Inglês que começava a estabelecer-se nesta altura.O moderno Andaluz acabou por resistir às dificuldade, mas a sua reprodução concentrou-se nos mosteiros Cartesianos de Xerez de la Fronteira, Córdoba e Sevilha. Apesar de ser reconhecido como Andaluz, esta raça está registada no stub book como Pura Raça Espanhola.



São cavalos fortes, curtos, valentes com os touros, ardentes se provocados e calmos se não excitados, velozes na corrida e rápidos nas voltas e de bom passo, finos à espora, submissos, de boa boca, infindáveis, resistentes a tudo...""... Um cavalo de rei em dia de triunfo"(Rui de Andrade)"... A raça lusitana é uma raridade. Rara pelo seu reduzido número. Rara pelas raras qualidades que continua a transmitir" "...Criar o Puro Sangue Lusitano é entrar nesse mundo mágico da intuição e o criador fica apaixonado e vai fazendo o cavalo à imagem do seu sonho." (Alfredo Baptista Coelho)QUEM É ESTE CAVALO?Qualquer um que tenha um gosto refinado, quando coloca os olhos em um cavalo Lusitano sente logo a empatia de um cavalo com alma generosa, grandiosa, alimentada por um sangue quente.Quando olhamos um Lusitano em trabalho, conseguimos enxergar não apenas um harmonioso conjunto de músculos em movimento, mas além disto, podemos enxergar um cavalo com um espírito guerreiro, que consegue despertar em nós aquele desejo quase que incontrolável de querer possuir esse poderoso animal.O INICIO DA RAÇA No princípio criou Deus os céus e a terra, depois criou o cavalo de sela, lá estava o início do Puro Sangue Lusitano.Ainda que pareça exagero, mas verdade seja dita, há pelo menos 4000 anos de história desta raça. O Cavalo Lusitano frequentemente é citado nas crónicas antigas como o "Cavalo Guerreiro da Lusitânia", qualidade esta, que até hoje conserva-se a raça.O Andaluz é hoje denominado PSD (Puro Sangue Lusitano) quando criado em Portugal e como Pura Raça Espanhola quando criado na Espanha. A criação e origem, entretanto é a mesma. A divisão dos nomes das raças deu-se a partir da Guerra Civil Espanhola.Por ser uma raça de muita fecundidade suas éguas criaram tantos filhos que, de trezentas éguas mandadas para a América no começo do séc. XVI, um século mais tarde a América era ocupada por milhões de cavalos.Com esses cavalos foi conquistada a América pelos espanhóis, com eles os mexicanos ocuparam o Texas, Colorado, etc. e com eles os "Yankees" ocuparam o "West".Deles, derivam os trotadores francês, os cavalos de Cliveland, e os Hackneys, deles a base mais funda dos Puro Sangue, deles derivam, Anglo Normando, Limo sino, Oldemburgo, Holstein, Hannover, quase todas as raças italianas, e na América todas as raças.



Anglo-arabe



































Fruto do cruzamento entre o Puro Sangue Inglês (PSI) e o Árabe, é uma das raças de cavalos mais apreciadas no mundo.A criação do Anglo-Árabes varia de país para país. No Reino Unido só é permitido cruzar Puro Sangue Inglês e Árabe, para que se possa ter um Anglo-Árabe, mas noutros países, acrescenta-se a estes exemplares, sangue de raças nacionais, como é exemplo o Anglo-Árabe Francês, o Anglo-Árabe Húngaro ou Gidran e ainda o Hispano-Árabe.Apesar disso, o Anglo-Árabe é considerado uma raça que, regra geral, deve ter pelo menos 25% de sangue Árabe.
Resultado do cruzamento do Puro Sangue inglês com o Árabe é invenção atribuída aos franceses. As primeiras experiências para a obtenção do Anglo-Árabe foram feitas pelo príncipe Lambes, em 1750, quando dirigia o Harpas Deu Ping. O objectivo de Lambes era o de produzir um animal que fosse ágil, resistente e inteligente como o Árabe, mas também que tivesse o porte, a velocidade e a coragem, características próprias do Puro Sangue Inglês. Se a iniciativa dos cruzamentos foi do príncipe Lambes, coube ao hipnólogo Gayot, no entanto, o título de idealizador da raça. A explicação é a seguinte: Gayot desenvolveu um criterioso trabalho de selecção da tropa Anglo-Árabe depois da queda de Napoleão Bonaparte, que apesar de utilizar como montaria de suas tropas o Anglo-Árabe, ironicamente quase extinguiu a raça ao inserir uma percentagem maior de Sangue Árabe em detrimento do P.S.I. A reorganização da tropa Anglo-Árabe na França pós era Napoleónica, só foi possível com a aquisição de animais ingleses.Em 1843 Gayot assumiu a direcção do Harpas Pompadour, levando para estes cria tório os animais que vinham sendo seleccionados em Dou Ping desde os anos 20.A Selecção desenvolvida por este hipnólogo se baseava na utilização de garanhões Árabes em matrizes inglesas. A partir de 1880 o Anglo-Árabe passou a ser cruzado entre si, num percentual mínimo de 25% de sangue Árabe.Em anos mais recentes os franceses tem cruzado o Anglo-Árabe com cavalos da região da Normandia e germânicos, objectivando obter animais mais robustos próprios para a prática hípica. Grandes destaques nos exportes hípicos, o Anglo-Árabe é muito seleccionado na Inglaterra, país que desenvolveu sua criação paralelamente à francesa, além da Polónia , Espanha e Alemanha, onde é utilizado como melhorador de produtos destinados ao hipismo.No Brasil, o Anglo-Árabe chegou oficialmente na década de 70, tendo sido introduzido pelo arabista Nagib Aludi. Com registro paralelo na Associação do Cavalo Árabe criado no País tem sido grande destaque no hipismo rural, Concurso Completo de Equitação e hipismo clássico.



Appaloosa





O Appaloosa é um dos cavalos mais antigos da América do Norte. Identificado pela sua característica pelagem pintalgada, esta raça era já representada em pinturas rupestres. Os conquistadores introduziram o gene malhado no continente americano e os índios Noz Perco aproveitaram um excelente exemplar para criar uma raça versátil e distinta. Estes habitantes do noroeste dos Estados Unidos da América, na região banhada do rio Palo use, que deu o nome à raça, tinham rigorosos programas de selecção dos reprodutores e foram os responsáveis pelo desenvolvimento da raça. Com as lutas entre colonos e tribos nativas, o Appaloosa passou a ser desenvolvido sem critérios por todo o continente, enfraquecendo a raça.Através do comércio, a raça acabou por chegar à Europa dando origem a uma outra variante, maior e mais robusta do que a Norte-americana, que foi sendo cruzada com o Quarto de Milha.Com a formação do clube da raça em 1938, nos Estado Unidos da América, a história deste cavalo sofreu uma grande reviravolta, tornando-se um dos cavalos mais populares do mundo.
O APPALOOSA é o cavalo que, montado pelos pele-vermelhas, sempre chamou atenção pela força, agilidade, coragem e pelagem de rara beleza.Trata-se de uma raça que remonta à antiguidade, conforme inscrições em cavernas europeias da ordem de 18 mil anos antes de Cristo.Os espanhóis levaram os primeiros exemplares para os Estados Unidos e a raça foi seleccionada pela tribo indígena Noz Perco, da região do Rio Palo use, no Estado do Oregon, de onde veio o nome "Appaloosa".A partir dos anos 20, a raça experimentou uma enorme expansão graças ao interesse dos americanos por animais ligeiros e fortes, fosse para o trabalho ou o exporte, com a vantagem de possuir inconfundível beleza de sua pelagem. Com isso, surgiu o Clube do Cavalo Appaloosa, fundado em 1938, que passou a utilizar-se de infusões de sangue das raças Puro Sangue Inglês e Quarto de Milha que, comprovadamente, foram melhor antes para se alcançar o seu moderno Tipo actual.








Arabe

O nariz e as orelhas são pequenos e os seus olhos grandes. A sua grande mobilidade é graças ao arco que se forma ao unir a cabeça e o pescoço, chamado “mitbah”, o que facilita mudar de direcção com agilidade e rapidez. O seu andar é característico de forma que consegue saltar algo com a cabeça erguida. Na pista, a elegância a galopar faz com que seja maravilhoso contemplar-lhe. Com mais de mil anos, o cavalo Árabe tem sido bastante importante na evolução de muitas outras raças de equídeos. O Árabe foi a espécie escolhida pelos Europeus para melhorar as raças continentais, utilizando Árabes garanhões com éguas Europeias. Os beduínos contavam muitas lendas sobre os cavalos, eles pensavam que estes animais eram uma oferenda de Alá.
Um dos mitos mais belos, conta que Alá criou o deserto, o vento do sul e o cavalo, que tinha a possibilidade de voar sem asas. A coisa mais característica do cavalo Árabe é a sua resistência. A sua cabeça tem uma grande mobilidade devido à curva arqueada do seu pescoço. Os seus olhos são vivos e muito expressivos, sempre de cor negra, rodeado por uma pele muito fina nas pálpebras. As orelhas são pequenas relativamente à cabeça, com as pontas convergentes e também com grande mobilidade. O seu tamanho oscila entre os 143cm e os 152cm normalmente e a sua cauda tem uma textura um pouco sedoso, assim como a sua crina.
Uma curiosidade, é o facto de ele ter uma formação óssea peculiar, com dezassete costelas, quando as outras raças têm dezoito, cinco ossos lombares, nos outros cavalos são seis e ele tem dezasseis vértebras, quando o normal é dezoito.




Berbere

O Berbere perde apenas para o Árabe como um dos fundadores da população eqüina no globo. O cavalo Espanhol, dele derivado, serviu de base às principais raças europeias e a muitas das americanas. O Berbere desempenhou também papel na evolução do Thoroughbred inglês (PSI).
Criação
A raça é originária de Marrocos, na África do norte. Acredita-se que se tenha formado de cavalos selvagens sobreviventes da era glacial. Se isso for exacto, o Berbere é tão antigo quanto o Árabe. Em algum momento da evolução, deve ter recebido uma infusão de sangue Árabe, mas a sua conformação nada deve ao ideal Árabe - o que indica a existência de um gene poderoso, maciçamente dominante.
Nos últimos anos tem havido um grande refinamento do Berbere tradicional - montaria suprema dos cavaleiros Berberes que tiveram parte tão saliente nas conquistas muçulmanas na Idade Média. Embora não haja respostas definitiva à controvertida questão da origem do cavalo Berbere, é pacífico existirem diferenças fundamentais entre o Berbere e o Árabe.
Características
O Berbere não impressiona à primeira vista: tem a garupa caída, a cauda de implantação muito baixa, e uma cabeça sem nada de especial, com formação craniana que se assemelha a dos cavalos primitivos. O perfil é recto, e o chanfro às vezes, romano.
Não obstante, a resistência e o vigor do Berbere são ilimitado, indicando uma disposição à toda prova. É cavalo de excepcional agilidade, capaz de cobrir com grande velocidade distancias curtas.
Crioulo

Os fósseis mais antigos de troncos primitivos do cavalo são originários da América do Norte, mais precisamente de Wyoming e Novo México. Datam do Período Enceno, há cinquenta milhões de anos. (O fóssil do tronco comum de todos os mamíferos, um animal parecido com um rato, medindo aproximadamente dez centímetros de comprimento, descoberto no Rio Grande do Sul, data de 210 milhões de anos). Eram quadrúpedes herbívoros, de aproximadamente trinta centímetros de altura, com quatro dedos nas patas dianteiras e três nas traseiras (a calosidade escura que aparece na face interna de cada pata do cavalo – acima do joelho na dianteira, abaixo do joelho na traseira) – é resto embrionário do primeiro dedo, que atrofiou, cor respondendo ao polegar e ao de dão do pé mas, com molares dotados de cúspides iguais aos carnívoros e não planos como os ruminantes. Foi baptizado de Eohippus. Somente alguns milhões de anos depois, no fim do Período, o Eohippus originou o Drohippus: um animal um pouco maior, com as mesmas patas, mas molares quase planos. Esse animal evoluiu para o Mesohippus: maior ainda, do tamanho de um galgo grande, muito veloz, três dedos em cada extremidade e, o que é muito importante, alisamento da mesa do primeiro molar, quase igual ao do cavalo moderno.
O primeiro ancestral do cavalo, com dentes iguais ao cavalo moderno, é o Pliohippus, que viveu no Período Plióceno. Só tinha um dedo em cada pata.
No final do Plióceno, a emergência do Istmo do Panamá permitiu a chegada do Hippidion, o Onohippidium e o Parahipparium à América do Sul. Entretanto, no Pleistóceno, há 175.000 anos, já não havia nenhum representante do gênero hipus na América do Norte. Na do Sul, existiam o Andinum, no Uruguay; no Chile o Equus Curvidens (Darwin) e no Brasil o Equus Neogaeus. Nessa época, o Homo sapiens não existia. Apenas o Homo habilis.
Como se vê, o berço do cavalo foi a América do Norte, há 50 milhões de anos. (É bom lembrar que as primeiras três pegadas, semelhantes às produzidas por seres humanos, descobertas sobre a face da Terra, mais precisamente na África – cinzas de vulcão fossilizadas – datam de 3,5 milhões de anos). Extendeu-se à América do Sul, depois à Europa, até ser varrido das Américas por ocasião da Quarta Glaciação. Cinqüenta mil anos depois deste desastre, surgiu o nosso ancestral, o Homo sapiens.
O cavalo nas Américas
Antes do ano 1500 da nossa era, não havia cavalos nas Américas. Não existe, nas línguas originais do Continente Americano, nenhum termo que signifique cavalo. Todos os vocábulos que atualmente existem são derivações da palavra caballo do espanhol: cavayú em guarani, caavarú em tupi, cahuellu ou cahuallo em araucano, cahualk em gennaken, cahuel em tehuelche, cavallo nos acomas, cavaio nos moquis, cavayo em paiute, cahuay nos kansas, cahua nos osages, kaviyo nos pimas.
Nas escritas dos sumérios, hititas, assírios, babilônicos, hunos e ávaros já existe esse vocábulo há muitos séculos antes dos mongóis, egípcios, indianos, gregos, romanos e chineses.
Os primeiros cavalos que chegaram no Continente Americano, mais precisamente no México, foram trazidos por Hernán Cortés, em 1519. Eram animais tão estranhos que assustaram os habitantes locais. Cobertos de pesadas armaduras, pareciam verdadeiras máquinas de destruição, blindadas e indestrutíveis (Para manter essa imagem de imortalidade, quando morria um cavalo Cortés mandava enterrá-lo às ocultas). Graças à pólvora, às espadas, às armaduras, mas principalmente ao cavalo, com enorme inferioridade numérica, os espanhóis dominaram e exterminaram os astecas. Conta, a História, que o mesmo pavor tiveram os gregos, que também não conheciam o cavalo, ao serem invadidos pelos mongóis. Seria a origem da lenda dos Centauros.
É idéia generalizada de que quem trouxe o cavalo para a América do Sul foi Don Pedro de Mendoza. Segundo os belíssimos versos do poeta José Curbelo – a beleza dispensa a verdade – era um zaino colorado:
“O cavalo tem chegadocom Don Pedro de Mendoza.Sobre a pampa grandiosalogo se tem mutiplicado.
Trazia um zaino coloradoque quando desembarcoujunto a Riachuelo montou,e penso que foi o primeiro,que respirando o Pampeiro,
estas campinas cruzou.
........................................”
A idéia de que foi Don Pedro de Mendoza quem trouxe o cavalo para a América do Sul, hoje em dia não é mais aceita. Conforme psquisas de Federico Oberti, Mendoza não deixou cavalos em Buenos Aires. Foi na segunda viagem de Colombo que trouxeram os primeiros cavalos para cá, vindos da Espanha. Segundo os historiadores, foi a primeira expedição verdadeiramente colonizadora: dezessete veleiros e entre 25 e 30 cavalos.
No seu livro El gaucho, Fernando O. Assunção afirma: “Quase seguramente foram, como mínimo, entre vinte e cinco a trinta cavalos embarcados. Esta quantidade está documentada detalhadamente por um pergaminho real datado no dia 23 de maio de 1493, em Barcelona, em que os Reis Católicos Isabel e Fernando ordenam que: ‘Entre a gente que mandamos ir na dita armada, temos concordado que sejam vinte e cinco lanças ginetes, a cavalo, por onde vos mandamos que entre a gente da irmandade que está nesse reino de Granada escolhais as ditas vinte lanças, que sejam homens seguros e confiáveis e que vão com boa vontade, e cinco deles levem cavalgaduras de reserva e que as ditas cavalgaduras de reserva que levam sejam éguas.’ ”
Continua Assunção: “Nesses tempos os cavalos de guerra eram, geralmente, machos inteiros e ao trazer éguas como repostos, nesses cinco casos, indicava o desejo de iniciar a procriação dos imprescindíveis animais nas terras descobertas, onde não existiam. Segundo documentos contemporâneos, longe de serem bons, os cavalos que foram embarcados nesta expedição eram verdadeiros matungos.”
Mais adiante: “Temos como definitivo, pois, uma origem única e uniforme para todos os plantéis cavalares na América. Basicamente são cavalos espanhóis, em particular andaluzes, ou portugueses do Alentejo e Extremadura, de idêntica origem e características raciais.”
Em menos de oitenta anos, o rebanho cavalar do Sul da América do Sul, em especial o Pampa argentino e a Campanha rio-grandense, chegou a muitos milhares de cabeças. Só para se ter uma idéia da enorme quantidade de cavalos que deveria existir nessas regiões, em 1754 Bartolomeu Chevar levou do Rio Grande do Sul para Minas, 3.780 mulas. Para haver 3.780 mulas deveriam existir muitas éguas, já que a mula é um animal híbrido e estéril. Ainda em 1768, quando os jesuítas foram expulsos, só na região das Missões existiam perto de duzentos mil cavalos, mesmo depois dos rebanhos terem sido saqueados pelos índios infiéis que iam até as proximidades dos “Povos” fazer grandes arrebanhamentos para vender aos portugueses. Tal era a quantidade existente, informa José Hansel (“A pérola das reduções jesuíticas”), que a quebra era logo compensada pela reprodução.
Para explicar esse espantoso crescimento populacional, vinte e cinco cavalos trazidos por Don Pedro de Mendoza, com apenas cinco éguas, não seriam suficientes, já que não são ratos, mas animais que produzem apenas uma cria por ano. Segundo Fernando O. Assunção, foram índios chilenos que trouxeram cavalos originários dos vales andinos até os do sul dos rios Colorado e Negro. Encilharam cavalos transandinos – de origem espanhola – cuja multiplicação prodigiosa nos pampas verdes ou úmidos produziu a grande riqueza em cavalhadas que surpreendeu os colonos, conquistadores e viajantes que se depararam com eles desde fins do século XVI.
Crioulo



O cavalo crioulo é uma das raças de cavalo mais apreciadas pelos criadores do Rio Grande do Sul, sua origem é Espanhola, de lá eles foram sendo levados, primeiro para os Estados Unidos da América onde demoraram algum tempo para se ambientarem, só então começaram a ser exportados para outros países e ganharam o mundo com seu porte altivo, Comportamento fácil de lidar e alta capacidade de doma ou adestramento desse animal. Mas toda esta caminhada demorou séculos, se iniciou em meados de 1493 e neste período os cavalos crioulos receberam diversas denominações, entre elas, selvagens, mustangs, mesteños, cimarrones, baguales, cada nome de acordo com a localidade por onde eles foram sendo levados e criados ao redor do mundo. Apesar de não ser um animal que fala, os cavalos crioulos são incríveis, longe de ser um animal bizarro.
Esta raça de cavalos tem como características o porte pequenino cuja altura gira em torno de 1,35 e 1,52 metros sendo que o tamanho médio tanto para os machos quanto para as fêmeas é de 1,45m. Quanto a pelagem o gateado é o predominante, ou seja, aquele conhecido como baio escuro com uma lista preta no lombo indo do final de sua crina até o começo de sua bela cauda. Mas apesar desta predominância há a ocorrência de todas as pelagens na raça de cavalo crioulo. Sua cabeça é larga e curta lembrando o formato de uma piramide, seus olhos são muito grandes, de forte expressão e bem afastados, seu perfil é naturalmente reto com ligeira forma convexa, tem as suas orelhas pequenas e também bastante afastadas do que chamamos de base.
Sob este aspecto pode-se dizer que o cavalo crioulo é um animal de extrema vivacidade, inteligencia e coragem, ele também é forte e musculoso por isso se presta muito bem para a lida no campo com rebanhos de gado, Carneiro, ovelhas ou de muitos outros animais, tem sempre muita disposição para o trabalho e uma resistência invejável.
Na categoria dos Mamíferos os cavalos crioulos pertencem aos animais de porte médio e ainda que tenha neste patamar outras raças de cavalos e mesmo o Jumento, que é bastante resistente para jornadas de trabalho, o cavalo crioulo se destaca muito pela sua capacidade de trabalho e temperamento dócil sendo também muito utilizado em passeios, esportes, etc., e ainda é capaz de percorrer longas distancias sem esmorecer. No Rio Grande do Sul acontecem longas cavalgadas onde esta raça é predominantemente escolhida pelos cavaleiros. O cavalo crioulo também é muito cobiçado em leilões e grandes feiras de venda de animais, onde os lances variam de acordo com o refinamento e a linhagem do animal. Um cavalo crioulo de boa qualidade pode custar o equivalente a um carro 0km, e as vezes bem mais do que isso, um bom negócio para criadores, além de ser um prazer, pois quem lida com cavalos precisa gostar do que faz.
O cavalo crioulo da América Latina é o descente direto dos cavalos importados do Novo Mundo, desde Cristóvão Colombo, pelos conquistadores espanhóis durante o século XVI, mais particularmente por Don Pedro de Mendoza, fundador da Vila de Buenos Aires em 1535.
Um grande número destes cavalos de guerra fugiu ou foram abandonados para se tornarem, rapidamente, em cavalos selvagens, num ambiente ideal para o seu desenvolvimento. São os cavalos espanhóis (particularmente os Andalusos), portugueses e árabes que transmitiram seu sangue e suas principais características morfológicas da raça crioula.
Durante quatro séculos, a raça crioula se adaptara ao meio ambiente das grandes planícies sul americanas para sofrer uma severa seleção natural. Esta adaptação às condições de vida do meio ambiente, permitiu o desenvolvimento de sua grande qualidade, a resistência às enfermidades e a sobrevivência.
No início os índios, mais tarde os gaúchos, fizeram do crioulo o seu meio de transporte, seu companheiro de caça ou de trabalho e seu camarada de lazer. Desde então, o crioulo passou a ser o cavalo do gaúcho para o seu trabalho e o seu sustento.
Sua resistência fez o orgulho dos criadores que organizavam provas com distâncias de 750 quilometros, que tinham que ser percorridas em quatorze dias. Os cavalos eram pesadamente carregados (110 quilos para o ginete e sua sela) e tinham que alimentar-se unicamente com o pasto encontrado na região percorrida. O animal vencedor era aquele que terminava a prova sem ter sido parado pelos juízes ou veterinários, ter levemente emagrecido, porém ter permanecido fogoso como no dia da partida.
No final do século XIX, a introdução de machos europeus ou da América do Norte degenerou a raça. Uma seleção rigorosa, feita por alguns criadores apaixonados, permitiu a reconstituição da raça que foi admitida no “stud-book” argentino, em 1918.
Hoje, em quase todos os países da América do Sul, as raças descentes do crioulo são criadas e protegidas.

Morgan
O Morgan tem uma peculiaridade: a raça nasceu de um único reprodutor excepcionalmente prepotente, que se chamou, de início, Figure, mas ficou depois conhecido pelo nome do seu segundo dono, o professor Justin Morgan, que o recebeu em pagamento de uma dívida (1975). Cavalo de passeio e, cada vez mais, de competição, de sela e de tiro por igual, o Morgan foi, até a mecanização, o cavalo de remonta do exército americano. Uma estátua de Justin Morgan na Morgan Horse Farm da universidade de Vérmont, é um memorial permanente a um dos mais extradionários cavalos do mundo.
Criação
O garanhão que fundou a raça nasceu em 1789 ou 1793 em West Spingfield. Massachusetts e viveu em Randolph, no Vermont. Trabalhou duro puxando, arado, carregando madeira e limpando florestas para plantação. Tomou parte em inúmeras competições de velocidade e tracção e nunca foi vencido. Todos os Morgans descendem dele. Sua própria origem é ainda objecto de discussão. São três as teorias principais: seria filho de um Thoroughbred, Tru Briton; de um Frísio importado; ou de um Welsh Gob, o que não é impossível.
Características
O Morgan foi deliberadamente condicionado para exibir uma andadura elevada, pomposa. Mas se os cascos são aparados de modo normal, o cavalo se move livremente no quadro das andaduras tradicionais sem levantar indevidamente os jarretes. A raça é resistente, tem grande exuberância e vigor excepcional. Mais refinado na aparência que o arquétipo antigo, mas parrudo também, o Morgan moderno é fogoso, mas inteligente e fácil de adestrar.
Influências: Árabe: contribuição possível mas não documentada. Thoroughbred: O sangue thoroughbred pode ter tido papel significativo nos primeiros tempos.
O Morgan é um dos cavalos mais populares nos Estados Unidos constituindo uma raça bem definida, apesar da grande variação em tamanho. Originou-se na Nova Inglaterra, casualmente, do acasalamento não planejado, de um cavalo roubado ao Cel. Lancey, adquirido por um agricultor, Justin Morgan, de Connecticut. Nasceu um potro peludo que foi batizado com o nome do criador. Levado para Vermont, transformou-se num cavalo excepcional, como trotador, em diversos tipos de corrida, tiro leve, desfile, etc . vencendo qualquer animal nas competições. Mais importante foi que revelou-se um raçador excepcional . transmitindo suas qualidades aos descendentes em alto-grau.
Viveu 32 anos e deixou numerosos produtos.
A estatura atualmente varia de 147-162cm, preferindo-se os mais altos.
O peso acompanha a estatura - 360-550 kg.
As pelagens predominantes são o castanho, o zaino, o negro e o alazão, sendo freqüentes as particularidades brancas da cabeça e extremidade dos membros. As malhas acima do joelho ou do jarrete desqualificam o animal.
O Morgan moderno tende a ser mais esguio que seus antepassados e, com pescoço mais longo e menos musculado e possui maior inclinação das espáduas e quartelas. O dorso é bastante curto e potieroso 15 vértebras lombares) e a garupa muito musculada, horizontal ou inclinada . Aprumos e articulações excelentes.
Suas qualidades mais valiosas entretanto são as morais: beleza, mansidão, inteligência, coragem, nobreza, resistência e longevidade . Contribuiu para a formação de diversas raças de cavalo de sela americanas. No Oeste é utilizado pelos vaqueiros, e nos Estados Centrais para os mais variados propósitos: equitação, esporte, até serviços rurais.
Uma fazenda experimental, criada pelo coronel Baiell para a preservação da raça, pertence hoje ao Vermont Agricultural College.


































































































































































































































Inquérito...

Diz a verdade se não terás azar durante 500 anos!!!!!
Preciso que me digas estás coisas:
Do que gostas mais-
Com quem-
Qual é a pessoa que gostas mais do sexo masculino da tua turma-
Qual a pessoa que gostas mais do sexo feminino da tua turma-
Se disseres a verdade,ou melhor, se escreveres a verdade nos comentários aconteceram coisas boas nos próximos 20 anos...

como se chama a cauda do cavalo??


a cauda do cavalo chama-se rabada!

cavalos mal tratados
















aqui estão algumas imagens de cavalos mal tratados: